Todas as escolas têm no seu Projeto Político Pedagógico uma
parte onde diz que: ”A escola deve ensinar o aluno a ser cidadão - critico
reflexivo e dinâmico, capacitado intelectualmente, podendo vir a atuar e
transformar efetivamente a sociedade. Com direitos a adquirir conhecimentos
científicos.
Quanto aos
professores devem assumir a postura de intelectuais transformadores, capazes de
criticar e transformar a sociedade. E com o dever de ensinar e muito bem
ensinado os conteúdos propostos que constam no Projeto Político Pedagógico da
escola.
Se nós
professores precisamos ter uma leitura de mundo, conhecimentos básicos de um
pouco de tudo, capacidade de argumentar e criticar, como nos calar perante
determinadas situações do cotidiano?
Às
vezes ficamos na dúvida se defendemos nossas ideias até que alguém prove o
contrário ou simplesmente nos calamos. Algumas pessoas conseguem dizer o que
pensam, mas a maioria das vezes é criticada, talvez essas pessoas dizem o que a
maioria gostaria de dizer e por isso são as mais visadas.
Como nos calar diante de tantas coisas acontecendo em
nosso país? Muitas vezes o calar é aceitar e com essa aceitação alguns ficam
com medo de trocar opiniões com os colegas de trabalho, expor suas ideias
numa reunião. O Pânico costuma
ser mais incapacitante ainda. Profissionais podem até interromper sua carreira
por causa do problema.
Se fizermos uma pesquisa sobre os atestados médicos dos professores,
a grande maioria está com essa Fobia Social, que causa depressão e outras doenças.
Muitas vezes o calar dá gastrite,a pessoa se isola,apenas concorda com tudo.
Ruth Rocha diz: “A concordar, a ceder, a
não causar confusão, a ser vaca de presépio, que não sabe dizer não”! É isso
que políticos corruptos querem ter uma população de vacas de presépio, pois
estas geram votos sem contestar. E aqueles que falam pelas costas? Estes são
pobres de conhecimentos, apenas uma inveja danada daqueles que sabem defender
suas ideias.
Sou da opinião que quando uma pessoa fala é preciso ter
argumentos para defender sua fala, os que ouvem precisam ter conhecimento do
assunto para poder argumentar, caso contrário é melhor calar do que criticar.
Maristela Guedes